Sem citar o nome de João Doria, Bolsonaro volta a criticar governo de SP: ‘Patife vai me culpar’

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Na tarde desta sexta-feira (16) em conversa com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou indiretamente sobre o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB) e voltou a criticar as medidas de isolamento adotadas para conter a pandemia. 

Ao olhar do presidente, a economia não vai aguentar as medidas e o comércio fechado, e consequentemente, os danos serão considerados culpa dele. 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em reunião com empresários, Bolsonaro defende a vacinação mas critica distanciamento social e o lockdown

Bolsonaro usou como exemplo o apoiador do Vale do Ribeira, no interior de SP, que depende da plantação de bananas e não está conseguindo vender o produto.

“A banana tá amadurecendo no pé. O cara não vai plantar mais. Agora, quando voltar o consumo novamente, o preço da banana vai lá para cima e o ‘patife’ vai dizer que a inflação é minha. Não fala quem é o patife aqui não, tá. Porque isso no dicionário até que não é tão pejorativo assim”, disse o presidente.

No contexto de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está oficialmente livre e elegível, após o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria e anular as condenações impostas pela Operação Lava Jata, Bolsonaro disse que não existem autoridades do Executivo conversando com o povo “por aí”, mas que na próxima semana, ‘vai ter bastante, pode ter certeza’. 

Troca de farpas entre Doria e Bolsonaro 

Durante uma coletiva de imprensa realizada ontem (15) no Palácio dos Bandeirantes, Dória voltou a fazer críticas aos posicionamentos do presidente e o chamou de negacionista, afirmando que seus apoiadores são “malucos como ele”.

Bolsonaro havia declarado que o Brasil “está no limite” e que vai fazer “o que o povo quiser que eu faça […] Pessoal fala que eu devo tomar providências. Estou aguardando o povo dar uma sinalização.” 

“Quero dizer ao presidente Jair Bolsonaro que o que o senhor devia esperar do povo é aquilo que o senhor não oferece ao povo, compaixão e proteção ao povo do seu país. Com seu negacionismo, o senhor é responsável por uma parcela considerável das quase 380 mil vidas que se perderam no Brasil. Se o senhor tivesse compaixão e liderança, teria oferecido vacina e não cloroquina para os brasileiros.”

Fase de transição em São Paulo

No início da tarde desta terça-feira (16) em coletiva, o Governo de São Paulo anunciou que o setor de serviços, incluindo bares, restaurantes e academias, poderão retomar o atendimento ao público, com restrições, dentro de uma “fase de transição”.

A nova medida foi anunciada pelo vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM), explicou que a partir deste domingo (18), também nessa fase de transição, o setor de comércio e os cultos religiosos poderão retomar parcialmente suas atividades.

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