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São Paulo, Brasil
“O Comitê de Crise de Enfrentamento à Covid do Ministério Público do Estado de São Paulo se reuniu nesta noite (15) com a Federação Paulista de Futebol.
“O procurador-geral Mário Sarrubbo respeita os argumentos apresentados, no entanto, mantém o endosso à recomendação do Comitê de Crise pela não manutenção do futebol e qualquer esporte coletivo durante a Fase Emergencial do Plano São Paulo.
“Após os 15 dias, é justo que se reavalie os números da pandemia.”
Este foi o comunicado oficial que o Ministério Publico divulgou no final da noite de ontem.
O governador João Doria venceu a guerra.
Sem precisar entrar em conflito.
Repassou a culpa para o Ministério Público.
Representantes da Federação Paulista de Futebol se encontraram com membros do Ministério Público para que o futebol não fosse paralisado entre ontem, dia 15, até dia 30 de março.
Apresentou até algumas novidades, no protocolo que já julga ser rígido, copiado do alemão.
Testagem para Covid-19 dos jogadores. Antes e depois dos jogos. Redução de 70% dos funcionários nos estádios. Pedido para a Polícia Militar e a Guarda Civil evitarem aglomerações de torcedores. Parar a Terceira Divisão. Realizar só oito partidas na Segunda Divisão.
E até obrigar os atletas e árbitros a entrarem para as partidas usando máscaras. Atitude simbólica para conscientizar os fãs de futebol.
O Ministério Público seguiu sua postura firme.
Não aceita eventos esportivos entre dia 15 e 30 em todo estado de São Paulo.
Os clubes poderão treinar.
A cúpula da Federação Paulista ficou bastante irritada com a postura firme do MP.
Tentou convencer o procurador-geral Mário Sarrubbo a ter um novo encontro, desta vez com os presidentes dos clubes do Campeonato Paulista. Mas ele não aceitou e diz que não mudará sua decisão.
Ou seja, para que o Estadual aconteça, terá de ser em outro estado.
A direção da Federação Paulista de Futebol marcou reunião nesta manhã com os dirigentes dos clubes paulistas. Ela quer continuar o torneio.
Mas, a princípio, não está disposta a bancar todos os jogos nestas duas quinzenas fora de São Paulo. Quer a participação financeira dos clubes.
Palmeiras e São Bento jogarão amanhã, às 19 horas, em Belo Horizonte.
Minas Gerais entrou ontem na sua zona roxa.
Mas, a princípio, o futebol segue liberado.
A Federação Mineira garantiu que seu Estadual continuará.
A relação entre o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, e o da FMF, Adriano Aro, é muito boa. O problema segue sendo financeiro.
Viagens e hospedagem para todos os clubes paulistas atuarem em território mineiro.
O Mato Grosso segue como opção.
O presidente da FPF segue repetindo aos dirigentes dos grandes clubes de São Paulo.
“O Paulista não vai parar. De jeito algum.”
Resta resolver a questão financeira.
Doria venceu a guerra contra a FPF.
Sem se comprometer.
Quem assumiu a paralisação foi o Ministério Público.
E o futebol já está parado no estado.
Até o dia 30 de março.
Mas o período pode ser prorrogado.
Tudo depende da pandemia da Covid-19.
Os números seguem assustadores.
A taxa de ocupação das UTIs nos hospitais paulistas, por conta da pandemia, é de 89,7%.
Parar o futebol foi simbólico para Doria…
Ou seja, não haverá problema
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Fonte Notícia