Segundo estudo, infectados por covid podem sofrer problemas neurológicos após a doença

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Em estudo publicado pela revista The Lancet Psychiatry e divulgado pela agência AFP nesta quarta (7), uma em cada três pessoas que se recuperaram da covid-19 pode desenvolver problemas neurológicos ou psiquiátricos posteriormente. Cientistas analisaram mais de 236.000 pacientes, e concluíram que a incidência de diagnósticos de algumas doenças em pessoas que haviam tido covid foi expressiva.

Dentre as 236.379 pessoas que participaram do estudo, 34% delas foram diagnosticadas com tais problemas no período de seis meses após serem infectadas. Nesse sentido, 17% apresentaram quadro de ansiedade, e 14% demonstraram alterações de humor.

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Foto ilustrativa de leito de UTI. De acordo com estudo, pacientes que foram gravemente afetados pela covid-19 podem desenvolver doenças neurológicas e/ou psiquiátricas crônicas. Foto: Warley de Andrade/TV Brasil

No caso dos problemas neurológicos, os números foram menores, mas o risco destas doenças surgirem entre pacientes que tiveram um quadro grave de coronavírus é aparentemente maior. Segundo a Lancet Psychiatry, 0,6% dos consultados tiveram hemorragias cerebrais, 2,1% apresentaram acidentes vasculares, e 0,7%, demência.

De acordo com o doutor Jonathan Rogers da Universidade de Londres, que comentou o estudo para publicação, alguns destes problemas podem se tornar crônicos para as pessoas diagnosticadas. “Podemos antecipar que o impacto da covid-19 ainda poderia perdurar durante anos”, disse.

Para 13% dos que apresentaram alguma doença, este havia sido o primeiro diagnóstico psiquiátrico ou neurológico da vida. O risco de desenvolver algo a longo prazo tornou-se maior entre os gravemente infectados por covid-19, e isso foi evidenciado em 46% daqueles que passaram por tratamento intensivo.

O estudo também concluiu que o risco de ser diagnosticado nestes quadros, em geral, é 44% maior depois da covid do que após uma gripe. Em comparativo com outras infecções das vias respiratórias, esta possibilidade é de 16%.

É possível que a maioria dos participantes do estudo tenham sido pessoas que foram gravemente afetadas pela covid. Como afirmam os autores da publicação, há pacientes que não realizam consultas caso, apresentem sintomas leves ou inexistentes.

*Com informações do UOL

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