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Número de mortes e taxa de letalidade da covid é maior entre homens no MS – Portal do Governo de Mato Grosso do Sul - R1 NEWS

Número de mortes e taxa de letalidade da covid é maior entre homens no MS – Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

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Apesar de haver mais casos confirmados da covid-19 entre mulheres no Mato Grosso do Sul, os homens representam 55% das mortes no Estado em função da doença. Esta diferença fica evidente na taxa de letalidade, que chega a 2,8% (homens) contra 2,0% entre as mulheres.

De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), 55% das mortes são de homens no Estado em decorrência do vírus, desde o começo da pandemia. Já as mulheres representam 45% óbitos registrados no mesmo período.

Já em relação aos casos confirmados da doença no Estado, as mulheres lideram com 52,7% contra 47,3% entre os homens. A médica infectologista, Mariana Croda, que é integrante do COE/MS, confirmou que os homens têm mais riscos em relação a doença do que as mulheres.

“Em relação a covid-19 ser homem é fator de risco, independente da idade ou das comorbidades, já que são mais suscetíveis a ter complicações com a doença. Quando tem vários integrantes da família doentes, ficamos mais preocupados com os homens em relação ao vírus”, explicou a infectologista.

Crescimento

A taxa de letalidade em Mato Grosso do Sul também subiu nos últimos meses, sendo que no ano passado chegou a 1,9% e agora está em 2,4%. O número de óbitos no Estado começou a crescer de forma substancial a partir de março deste ano, com a chegada das variantes do vírus em solo sul-mato-grossense.

Em janeiro (2021) foram 570 mortes, depois houve uma queda para 408 em fevereiro, chegando então a 1.086 (óbitos) em março. Já em abril chegou ao recorde de 1.393 vítimas fatais. Em maio teve uma pequena redução para 1.100, mas a tendência é junho fechar números superiores ao mês anterior.

Já em relação as vítimas, 43,7% possuíam doenças cardíacas, 33,2% tinham diabetes, 30% se tratavam de pacientes com hipertensão e 16,9% eram obesas. Das mortes, 19,5% das pessoas não relataram nenhuma comorbidade. 

Leonardo Rocha, Subcom

Foto: Saul Schramm  -Arquivo

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