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Alexandre Saraiva, foi exonerado do comando da PF no Amazonas pelo atual diretor-geral Paulo Maiurino, é citado em troca de mensagens de madeireiros investigados pela corporação como o “alvo a ser abatido”.
As mensagens investigadas pela Polícia Federal mostram conversas entre madeireiros que demonstram querer a troca do delegado. Em 2 de setembro de 2019, o investigado Roberto Paulino encaminha uma foto de Saraiva e diz “Alvo a ser abatido”.
“A frase indica que todas as possibilidades para remover o superintendente da Polícia Federal no Amazonas estão sobre a mesa, em outros termos, caso as vias políticas e/ou judiciais e disciplinares não surtam efeito, não está descartado o uso da violência”, diz a PF.
No diálogo, segundo provas da PF, eles falam em pedir ajuda para o ‘Júlio’ retirar o delegado Saraiva, ele seria representante dos madeireiros.
“Tem que pedir para o Júlio tirar esse cara daqui. Urgente”, diz Paulino. “Ele vai quebrar todos”, responde Humberto.
As conversas foram coletadas no inquérito da operação Arquímedes, que investigou a apreensão de 444 contêineres com madeira ilegal.
O que aconteceu antes…
A Polícia Federal no Amazonas enviou, nesta quarta-feira (15), ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o senador Telmário Mota (PROS-RR) por 200 mil metros cúbicos de madeira extraídas ilegalmente, no valor de R$ 130 milhões, foram apreendidos pela Polícia Federal no Amazonas.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, definiu tal acusação como “absurda” e “sem fundamento”. Ele acrescentou que irá responder “na forma de lei dentro do processo”.
Juntamente com o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o senador Telmário Mota (Pros-RR) foi denunciado pelo delegado federal Alexandre Saraiva ao STF na quarta-feira (14).
Na notícia-crime, eles são acusados de obstruir uma investigação, interferindo no Ibama com objetivo de atuar em favor de investigados da Operação Handroanthus GLO, no final do ano passado, a qual havia levado a uma apreensão recorde de madeira ilegal na região amazônica.
A acusação foi redigida pelo então superintendente da PF (Polícia Federal) no Amazonas, Alexandre Saraiva, que foi demitido do cargo na tarde desta quinta-feira (15).
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