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Cristiana e o marido juntaram dinheiro por muito tempo para comprar a motocicleta que se tornou uma necessidade: “Meu esposo trabalha muito longe de casa, então o jeito que encontramos de economizar com combustível foi a moto. Resolvemos financiar, nos esforçamos muito pra poder comprar, mas isso tudo foi em vão” conta a dona de casa de 37 anos.
Na terça-feira (17), o tão sonhado dia de comprar a moto, o casal sentia-se vitorioso. Eles não tinham como financiar, então contaram com a ajuda de um parente que financiou no próprio nome, e foram juntos até a concessionária buscar o veículo. Saindo de lá, era hora de conseguir o dinheiro para documentação e emplacamento: “Nós não tínhamos dinheiro pra essa parte, pedimos emprestado mais de mil reais para pagar a documentação” lamenta Cristiana.
O emplacamento estava marcado para as 16h de sexta-feira (20) e tudo parecia ter dado certo. Foi aí que o casal se deparou com uma situação difícil de acreditar: Às 9h do mesmo dia, o marido de Cristiana estava com a moto na rua a caminho da casa da filha quando foi abordado por dois homens que o renderam com uma arma, obrigaram-no a sair correndo e abandonar a moto.
“Meu esposo ficou abalado, ele chegou em casa apavorado e triste, porque além do susto, a decepção de perder a moto logo depois de tirar é muito grande”, conta.
Família ficou com a dívida
A motocicleta foi levada sem placa e sem seguro: “A concessionária não nos ofereceu seguro e nós também não tínhamos como fazer naquele momento, ninguém imagina que uma coisa dessas vá acontecer”. Agora, eles ficaram apenas com a dívida – sendo que o esposo de Cristiana precisava do veículo para trabalhar e pagar as contas.
“É uma frustração muito grande, a gente se esforça tanto, faz tanto sacrifício pra conseguir as coisas aí chega alguém do nada e leva embora! Levaram embora todo o nosso esforço”.
Segundo Cristiana, a resposta da concessionária foi de que não poderiam fazer nada. A família registrou boletim de ocorrência, mas sabe que é difícil encontrar uma moto que sequer estava emplacada: “O boletim vai para a delegacia de roubos e furtos em Campo Grande na terça-feira (24), aí que vai começar a investigação”.
Agora, fica a esperança e a confiança na justiça: “Não tem o que fazer, é esperar pra ver se vão achar. Eu rezo a Deus pra que a gente encontre ela inteira. Era uma Fan preta, 2018, brilhando de nova. Tenho fé de que vamos recuperá-la”, finaliza.
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