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O ministro da Economia, Paulo Guedes, sem saber que estava sendo gravado, afirmou que o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) deu bolsa para “todo mundo” para cursarem o ensino superior. Segundo informações divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, o ministro declarou que o filho do seu porteiro foi beneficiado mesmo tendo zerado nas provas do vestibular, sem, no entanto, apresentar mais informações.
“O porteiro do meu prédio, uma vez, virou para mim e falou assim: ‘Seu Paulo, eu estou muito preocupado’. O que houve? ‘Meu filho passou na universidade privada’. Ué, mas está triste por quê? ‘Ele tirou zero na prova. Tirou zero em todas as provas e eu recebi um negócio dizendo: parabéns, seu filho tirou…’ Aí tinha um espaço para preencher, colocava ‘zero’. Seu filho tirou zero. E acaba de se endereçar a nossa escola, estamos muito felizes”, disse Guedes.
Para o ministro, o Fies foi um “desastre” que enriqueceu meia dúzia de empresários. Segundo o jornal, as falas de Guedes foram feitas em reunião do Consu (Conselho de Saúde Suplementar) na última terça-feira (27). Nesta mesma reunião, ele declarou que o coronavírus foi “inventado” pelos chineses.
Após fala de Guedes, chanceler conversa com embaixador da China
Além do ministro da Economia, participaram da reunião o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, da Justiça, Anderson Torres. Ainda acompanharam o debate representantes do MPF (Ministério Público Federal) e da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
O Fies é um programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas aderentes ao programa. Para ter acesso ao fundo, é necessário ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos e ter participado de uma das edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio, a partir de 2010, obtendo no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação. A seleção assegura apenas a expectativa de direito à vaga, já a contratação do financiamento está sujeita às demais regras e procedimentos de formalização do contrato
A fala do ministro repercutiu nas redes sociais:
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