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Segundo um documento do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, em inglês) produzido pelo governo norte-americano durante a gestão de Donald Trump, o país pressionou o Brasil para que não comprasse a vacina desenvolvida pela Rússia, conhecida como Sputnik V.
Dentro do relatório analisado, há uma parte onde se fala sobre o combate à más influências em todas as Américas (América do Norte, do Sul e Central). Nesse trecho encontra-se a afirmação de que o Escritório de Assuntos Globais do HHS usou as relações com os países das Américas para diminuir a influência de Cuba, Venezuela e Rússia que supostamente poderia ser uma ameaça à segurança dos Estados Unidos.
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Foto: Isac Nóbrega/Agência Brasil
Além disso, ao longo do documento foram citados dois exemplos de combinados com outras agências governamentais dos Estados Unidos para que os laços diplomáticos fossem fortalecidos e oferecendo ajuda técnica e humanitária para incentivar países americanos a não aceitar auxílio daqueles países que seriam “mal-intencionados”, incluindo a Rússia. Entre esses exemplos, está a prova de que o governo de Trump usou o Escritório de Assuntos Globais do HHS para convencer o Brasil a rejeitar a vacina russa contra o COVID-19.
De acordo com o fundo russo que financia a Sputnik V, foi confirmado publicamente pelo Departamento de Saúde dos Estados Unidos que o Brasil foi pressionado a fazer tal decisão.
O que é o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS):
Esse departamento norte-americano é o responsável pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que é o órgão de saúde do país e pela Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA), que pode corresponde à Anvisa de lá.
O que é o Escritório de Assuntos Globais (OGA):
Esse departamento tem adidos de saúde por todo o mundo. Os adidos se saúde são pontos principais de contato para diplomacia global. Hoje em dia, os Estados Unidos têm adidos de saúde no Brasil, México, China, Índia, África do Sul e Genebra.
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