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A Polícia Federal (PM) encontrou materiais duvidosos na residência de uma enfermeira ligada ao caso de importação e vacinação clandestina de empresários e políticos mineiros. Leia a matéria completa.
Deputado denuncia empresários acusados de furar fila da vacina em BH
Cláudia Mônica Freitas, enfermeira, foi levada pelos policiais e deve ser presa em flagrante. Os materiais foram apreendidos e serão encaminhados para a perícia criminal. Além de soro, a PF encontrou ampolas no local.
Com isso, os investigadores suspeitam que os empresários e políticos envolvidos que teriam recebido as vacinas clandestinas, foram vítimas de uma fraude, recebendo soro no lugar. A dose teria custado R$600 para cada um.
O grupo comprou o imunizante por iniciativa própria e não repassaram metade ao SUS (Sistema Único de Saúde), como prevê a lei. Leia a matéria completa.
A PF cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa da enfermeira nesta terça (30) para investigar o caso de importação clandestina e descumprimento do Plano Nacional de Imunização por parte de autoridades. A investigação é conduzida na PF pelos delegados Rodrigo Morais e Leandro Almada.
A enfermeira é a mesma que aparece em um vídeo gravado por um vizinho da garagem de ônibus onde supostamente empresários e políticos foram vacinados às escondidas e furando a fila de prioridades do Plano Nacional de Imunização.
Importação clandestina de vacinas por empresários e políticos
De acordo com o caso, a compra foi feita de forma clandestina, mas o laboratório Pfizer nega envolvimento.
Congresso aprova Projeto de Lei de compra privada de vacinas
A lei determina que as doses adquiridas devem ser doadas ao SUS (Sistema Único de Saúde) até que os grupos de risco sejam totalmente imunizados no país. Além disso, a lei determina que a importação das vacinas seja informada ao Ministério da Saúde.
Após a busca e apreensão das vacinas, elas serão encaminhadas ao Ministério da Saúde para repasse, distribuição e aplicação segundo o PNI.
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