Dia da Mentira no mundo das fakes news; aprenda como identificar

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Hoje, no dia 1º de abril, é mundialmente comemorado o Dia da Mentira. A data, originalmente descontraída, é conhecida por brincadeiras com mentiras contadas para fins de divertimento. Entretanto, o cenário mudou com a potencialização das ‘fake news’, as chamadas notícias falsas.

Diversos veículos alertam para que as pessoas redobrem a atenção com as notícias nesse dia. Em época de pandemia, a desinformação vem por meio de fake news sobre covid-19, vacinação e recomendações sanitárias, transformando a brincadeira em um potencial perigo.

Foto: Divulgação/Pixabay

Embora mais frequente no primeiro de abril, no cenário atual, leitores precisam se atentar às falsas informações todos os dias. No Brasil e no mundo não é preciso um dia específico pra disseminar conteúdo falso, mentiroso e manipulado.

Apesar de parecer recente, as fake news já rodavam por todo o planeta em prol de convencimento e manipulação com dados errôneos. Com as eleições de 2018, por exemplo, o termo ganhou força no país por conta do grande volume de notícias falsas rodando pela internet e ameaças causadas por elas. Ainda assim, as notícias falsas são muito mais antigas do que parecem. Entenda:

O que são as fake news?

O termo ‘fake news’ apareceu no final do século XIX, mas o advento de notícias falsas esteve presente ao longo de toda a história. Diferentemente do que muitos acreditam, as fake news não são apenas mentiras ou enganos, mas sim uma divulgação proposital de inverdades.

Um ponto importante é que as fake news são moldadas de acordo com o interesse do público, utilizando assuntos que geram preocupação e indignação, propriamente para viralizar e alcançar um grande número de pessoas.

Dessa maneira, a internet trouxe uma impulsão gigantesca, fazendo com que essas notícias possam se espalhar em uma velocidade cada vez mais rápida, principalmente em meio às redes sociais. Atualmente, existem empresas especializadas no assunto que criam robôs responsáveis por espalhar links de fake news em diferentes redes até que a notícia ganhe grandes proporções.

Quais são os impactos das fake news?

Os objetivos das notícias falsas variam: atrair visualizações para páginas nas mídias sociais ou disseminar o ódio contra pessoas, instituições, empresas e governos. O que não varia tanto é o seu impacto causado no receptor da mensagem.

A disseminação de notícias falsas tende a criar no público uma grande incerteza e desconfiança sobre o conhecimento em geral. Assim, os leitores passam a duvidar de todas as fontes de informação, não sabem mais identificar a verdade e nem onde buscá-la.

Elas ainda pode manchar imagem de pessoas públicas ou até mesmo reverter a visão do público sobre fatores diversos. Podem causar danos a instituições, prejudicar a democracia, fortalecer preconceitos, fomentar teorias de conspiração e influenciar artificialmente processos políticos.

As notícias falsas podem até adquirir um aspecto de verdade diante do público. Um exemplo é o  imenso número de mortes promovidas por regimes totalitários foram mascaradas por notícias falsas. As ditaduras nazista e soviética não só fabricaram informações falsas como também foram capazes de construir outra realidade, apontando uma nova percepção de certo e errado.

Uma das provas dos impactos gigantescos que essas notícias podem ter foram os inícios dos grandes conflitos dos Estados Unidos. A guerra de Cuba (1898), com a manipulação dos jornais; a guerra do Vietnã (1955-1975), com o incidente do golfo de Tonkin, e a invasão do Iraque de 2003, com as inexistentes armas de destruição em massa de Saddam Hussein.

Como identificar fake news?

É importante lembrar que essas notícias falsas são geralmente apelativas emocionalmente, ou reforçam algum ideal politico. Por isso, são amplamente compartilhadas e comentadas antes mesmo que os usuários chequem as fontes das notícias. O segredo é esse: a checagem.

Pensando nisso, foram criadas diversas agências de checagem, com o intuito de ajudar o leitor a ter certeza da informação que recebeu. A prática conhecida pelo termo em inglês fact checking é um método de verificação que analisa a confiabilidade das fontes apuradas em um texto jornalístico. Confira a lista das principais agências de checagem:

As redes sociais contra as fake news

Por conta de sua ampla disseminação em redes sociais, o Google, Facebook e Twitter se uniram contra desinformação concordaram com um código de prática autorregulatório para combater a desinformação. Em meio a pandemia, as empresas se juntaram mais uma vez para trabalhar junto com agências de checagem de fatos e órgãos de governo do Reino Unido e do Canadá e estabelecer parâmetros contra fake news sobre vacinas e a covid-19.

Durante a crise sanitária provocada pela pandemia o Twitter, Instagram e Facebook bloquearam publicações de Jair Bolsonaro para evitar a difusão de “desinformação passível de causar danos físicos às pessoas” e de “conteúdos que se opõem às instruções vindas de fontes oficiais e que poderiam aumentar o risco de transmissão” do vírus. Isso também aconteceu com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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