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São Paulo, Brasil
Desilusão no Parque São Jorge.
Pela expectativa criada pelo próprio Vagner Mancini.
Parecia e, ele mesmo estava convencido, que extrapolaria sua missão.
Contratado para salvar o clube que namorava com o rebaixamento, o treinador conseguiu mudar a apática caminhada do time.
Só que, a limitação técnica dos jogadores baratos, que a endividada diretoria do ex-presidente Andrés Sanchez montou, foi impossível superar.
Dos últimos 18 pontos disputados, o clube conseguiu apenas quatro…
A derrota de ontem contra o Santos praticamente sepultou as chances de classificação para a Libertadores.
Sonho maior do novo presidente Duílio Monteiro Alves.
A sensação nesta manhã de quinta-feira, 18 de fevereiro, entre os dirigentes que sustentam Duílio no poder é de extrema frustração.
O Corinthians perderá um ano afastado da competição mais importante da América do Sul. Justo agora, que o clube tem mais poder financeiro, pelo novo acordo pelo pagamento do estádio. E contratações poderiam ser feitas.
“Daqui a sete dias encerramos o Brasileiro e em 10 entramos em campo para outro campeonato (Paulistão). Decisões serão tomadas, não só no Corinthians, mas em todas as equipes. É importante que neste término de temporada, mesmo sendo fevereiro, que algumas coisas aconteçam, você oxigene seu elenco, seu clube, para que algumas coisas sejam melhores”, deixou escapar o treinador.
Na verdade, Mancini já passou à diretoria os jogadores que devem ficar na remontagem do elenco. Dos 36 atletas, a perspectiva é uma grande reformulação.
Luan, Matheus Vital, Otero, Camacho, Jonathan Cafu, Matheus Davó, Everaldo, Ederson, Ramiro e até Jô estão sendo avaliados por Duílio e pelo diretor de futebol, Roberto de Andrade.
Caso a caso.
E todos têm chance real de sair.
Desta lista, Mancini gostaria de ficar com Matheus Vital, mas o clube tenta negociá-lo com o Real Salt Lake, time norte-americano. A oferta é de 200 mil dólares, cerca de R$ 1 milhão, pelo empréstimo, e R$ 3,8 milhões, cerca de R$ 20,5 milhões, pelos direitos do jogador, dentro de um ano, se aprovar.
O treinador não quer se aprofundar no assunto.
Principalmente porque restam os jogos contra o Vasco, em Itaquera, e diante do Internacional, em Porto Alegre.
Vivido, não quer desanimar, levar o clima de dispensa ao já fraco time que comanda.
A Libertadores seria a chance de salvar alguns jogadores.
Mancini mesmo sabe que a chance é remotíssima, quase irreal.
Precisaria vencer os dois últimos jogos.
O Santos perder as duas partidas, contra o Fluminense, na Vila Belmiro e Bahia, na Fonte Nova.
O Athletico Paranaense não pode vencer Grêmio, em Porto Alegre e Sport, no Recife.
Duílio foi o dirigente que mais se iludiu.
E, junto com Roberto de Andrade, decidiram.
Atletas irão sair.
O Paulista servirá de laboratório para a promoção dos destaques da base.
E as compras serão feitas com tranquilidade.
Durante e após o Estadual.
Já que, revertendo as expectativas, ninguém na diretoria conta mais com a Libertadores.
Pelo menos, Mancini espantou a ameaça de rebaixamento.
Primeira missão que foi contratado.
E que deveria ser comemorada.
Agora é se conformar com a Sul-Americana.
E seguir com a reformulação do fraco elenco.
Herança deixada por Andrés Sanchez…
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