China admite que suas vacinas “não têm taxas de proteção muito altas” e estudam misturá-las para serem mais efetivas

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Especialistas dizem que a mistura de vacinas, chamada de imunização sequencial, pode aumentar a eficácia.

Por: Larissa Placca | 11 abril – 15:44

O diretor dos Centros de Controle de Doenças da China, Gao Fu, disse neste sábado (10) que o governo chinês está considerando misturar as vacinas chinesas para torná-las mais efetivas.

Gao se pronunciou numa conferência na cidade de Chengdu e afirmou que as vacinas chinesas “não têm taxas de proteção muito altas”.

Dose de vacina; Foto: Agência Brasil/Divulgação

“Agora está sob consideração formal se devemos usar vacinas diferentes de linhas técnicas diferentes para o processo de imunização”, disse.

Especialistas dizem que a mistura de vacinas, chamada de imunização sequencial, pode aumentar a eficácia. Por exemplo, no Reino Unido se estuda uma combinação da Pfizer-BioNTech, que usa mRNA (ou RNA mensageiro), com a vacina Oxford/AstraZeneca.

A Pfizer-BioNTech usa o mRNA (RNA Mensageiro) que leva instruções para a síntese de proteínas e para outras funções biológicas. A Oxford/AstraZeneca de tecnologia mais tradicional chamada “de vetor viral”, tem como base outro vírus (no caso, um adenovírus de chimpanzé) que foi debilitado e geneticamente modificado para impedir que o coronavírus se reproduza no organismo humano. Obrigando assim, o organismo produzir anticorpos contra esse vírus.

Gao não deu detalhes, mas citou a tecnologia de mRNA como uma possibilidade.

“Todos deveriam considerar os benefícios que as vacinas de mRNA podem trazer para a humanidade”, disse Gao. “Devemos seguir com atenção e não ignorar só porque já temos vários tipos de vacinas.”

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