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SÃO PAULO (Reuters) – O ciclo de captação de alunos para ensino presencial da Kroton (SA:) segue atingido pelos impactos das medidas de isolmento social, mas rematrículas de veteranos “marginalmente positivas” e boas perspectivas no ensino à distância dão confiança para que o grupo controlador da empresa de educação superior mantenha metas para 2024, afirmaram executivos nesta quarta-feira.
A Kroton é controlada pela Cogna, que além do ensino superior, atua em outros segmentos que incluem sistemas de ensino e educação básica. A companhia divulgou mais cedo que teve no quarto trimestre prejuízo de 4 bilhões de reais, em resultado afetado pela pandemia, mas também por impairment e aumento de provisões.
As ações da companhia, que abriram em queda de 1% mais cedo, subiam quase 6% às 13h57, entre os principais destaques de alta do , que mostrava queda de 0,6%.
Executivos da Cogna mostraram em teleconferência com analistas e investidores confiança de que reestruturações que precisavam ser feitas foram completadas em 2020 e frisaram que as metas do grupo para 2024 estão mantidas.
A Cogna tem meta de entregar em 2024 lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente de 2,4 bilhões de reais. Em 2020, o Ebitda recorrente, excluindo o impacto de provisão complementar para inadimplência de alunos, foi de cerca de 1,1 bilhão de reais, ante 2,35 bilhões em 2019.
“O que dá conforto para a gente de que a recuperação (dos negócios) está acontecendo é que já fizemos todos os ajustes necessários em contas a receber, então não vai haver surpresas em 2021”, disse o presidente da Cogna, Rodrigo Galindo.
“Já fizemos todos os ajustes nos campi, que era o que estava pressionando a capacidade de geração de caixa da Kroton”, acrescentou o executivo, estimando que a unidade vai apresentar crescimento de Ebitda em 2021.
Galindo citou que em 2020 a Cogna promoveu mudanças em 45 unidades da Kroton, incluindo fechamento de campus e mudanças para novos endereços mais rentáveis. “Resolvemos o problema dos campi…Foram movimentos de trazer a operação para o tamanho que ela precisa assumir hoje em um mundo mais digital.”
Para o presidente da Cogna, após a provisão adicional de 415 milhões de reais no quarto trimestre para inadimplência, a empresa está confortável com o nível de provisões para este ano.
O executivo afirmou ainda que o grupo abriu negociações com debenturistas sobre mudanças nos covenants de dívida, após a relação de dívida líquida sobre Ebitda fechar 2020 em 3,2 vezes, acima do nível de 3 vezes definido nas regras das debêntures.
Galindo explicou que isso não implicou em quebra dos covenants porque isso só aconteceria com duas violações consecutivas ou três vezes alternadas. O registrou do quarto trimestre marcou a segunda vez não consecutiva em que a alavancagem ficou acima de 3 vezes.
“A companhia acha prudente iniciar a negociação com os debenturistas para renegociar determinados critérios relativos aos covenants vigentes”, disse o presidente da Cogna, sem dar detalhes sobre os novos patamares pretendidos pela empresa.
Questionado sobre o ritmo de novas matrículas no início deste ano, o presidente da Kroton, Roberto Valério Neto, afirmou que a empresa continua vendo um ciclo de captação de alunos do ensino presencial pressionado, como em temporadas anteriores.
“Mas continuamos bastante disciplinados do ponto de vista de preços e oferta. Aprendemos ao longo do tempo que vale mais um bom aluno pagante do que um aluno que não paga ou que tem um risco de evasão muito grande”, disse o executivo, acrescentando que o nível das mensalidades cobradas pela empresa neste segmento “está estável a marginalmente crescente”.
Ele citou ainda perspectivas “bem positivas” para o ensino a distância (EAD) e híbrido, formado por aulas presenciais e EAD, foco da Kroton nos últimos meses e alvo de investimentos acelerados da empresa em digitalização, principalmente após a primeira onda da pandemia no país.
Valério lembrou que esta semana é importante para a temporada de captação, que será mais alongada que o normal no ensino presencial por causa da divulgação dos dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Todas as instituições, inclusive nós, estão correndo bastante nesta semana para capturar o máximo possível dessa safra (de alunos).”
Já no segmento de sistemas de ensino e digitalização de escolas básicas, explorado pela Vasta, a expectativa da Cogna é de mais dificuldade neste ano para transformar contratos anuais de assinaturas de serviços (reunidos sob a métrica ACV) acertados anteriormente em receita.
“A quebra de receita em 2021 deve ser superior à quebra de 2020”, disse o presidente da Vasta, Mario Ghio. O executivo afirmou que a empresa segue ativa na estratégia de fusões e aquisições, prospectando 77 alvos atualmente, a maioria de companhias de tecnologia de educação, as chamadas “edtechs”.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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