BH pode relaxar critério para retomada de aulas presenciais – Notícias

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A Prefeitura de Belo Horizonte pode afrouxar nos próximos dias os critérios que servem como base para definir a data de retorno presencial das aulas na cidade. O assunto é analisado pelo Comitê de Combate à Pandemia da capital mineira.


A meta atual para liberar a presença dos estudantes nas escolas é atingir o nível de 20 casos por 100 mil habitantes, em uma média dos 14 dias anteriores.


Nesta sexta-feira (19), o índice estava em 277,6. O médico infectologista Carlos Starling, membro do comitê, lembra que o mais próximo da objetivo até o momento foi 48 casos a cada 100 mil habitantes. A situação contribuiu para o grupo reavaliar os parâmetros, mas “sem exageros”.


— Não temos a menor perspectiva de ter números melhores que estes nos próximos meses, mas com certeza acima de 200 casos por 100 mil habitantes não é seguro.


O médico ainda conta que o comitê de enfrentamento à pandemia está revendo os protocolos de segurança já desenhados para uma possível reabertura das escolas.


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A Secretaria Municipal de Educação já sinalizou a chance de retomar as atividades a partir do próximo dia 1º de março, mas a depender da avaliação dos médicos. Caso seja liberado, o retorno deve acontecer de forma gradual.


Na avaliação de Starling, a ampliação da vacinação, que depende do Ministério da Saúde, é o caminho mais seguro para liberar a retomada sem grandes riscos.


O especialista pondera, entretanto, que o tempo em que as crianças estão afastadas da sala de aula também precisa ser considerado neste momento.


— Já tem quase um ano que elas estão fora da escola. Isso tem consequências pedagógicas, psicológicas e sociais.


Manifestações


Nesta semana pais de alunos e representantes de escolas particulares fizeram protestos pela cidade pedindo a reabertura. Eles usaram faixas, cartazes e flores fúnebres para se manifestarem. As escolas foram fechadas em Belo Horizonte em 20 de março de 2020 e não abriram nenhum um dia após a data.


O Governo de Minas deixa a cargo de cada prefeitura a decisão sobre autorizar as aulas presenciais, desde o município esteja classificado, ao menos, na onda amarela do programa Minas Consciente, que orienta a flexibilização.

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